Sexta-feira, 28 de Maio de 2004
Perguntei um dia à Musa, e ela
Respondeu-me:
No fim hás-de encontrá-lo.
Nenhum mortal o pode compreender.
Do altíssimo quero eu calar.
Fruto proibido, como o loureiro,é porém
Ao máximo a Pátria. Mas esse o prove
Cada um no fim,
..................................
..................................
Muito engana princípio
E fim.
O último porém é
O sinal transcendental,que arrasta
. . . e . . . homens.
Hércules bem receou
Isto.Mas porque nascemos
Indolentes,é preciso o falcão, e a esse
Seguiu um cavaleiro,quando andava
Á caça, o voo
No . . . quando . . .
Voar
É preciso voar. . . . . . .
Segunda-feira, 24 de Maio de 2004
E assim continuam todos os dias a regressar a casa dezenas de jovens
pagos pelo sr. bush para fazerem uma guerra que desde o princípio é
uma mentira,injusta e imoral.Ao arrepio do Direito Internacional e das
Nações Unidas continua o novo ditador da nossa Era a enviar jovens pra
morte como outrora já o seu papá fizera.Hoje provado o crime que foi a
invansão do Iraque pela XII Cruzada fundamentalista cristã,determinada
por motivos óbvios economicistas do Saque e do Petróleo. Aos jovens
americanos,quase eles todos filhos de imigrantes ou negros,paz à sua
ALMA.
Quinta-feira, 20 de Maio de 2004
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Fallujha resiste /
A cada nova manhã/
nas janelas nas esquinas nas
manchetes dos jornais//
Mas a poesia não existia ainda/
Plantas.Bichos.Cheiros.Roupas./
Olhos.Braços.Seios.Bocas./
Vidraça verde, jasmim./
Bicicleta de Domingo./
Papagaios de papel./
retreta na praça./
Luto./
Homem morto/
Criança morta no mercado./
Sangue humano nos legumes./
Mundo sem voz,coisa opaca.//
Nem tuba,nem lira grega./
fala humana,voz de /gente,barulho/
escuro do corpo,intercortado/
de relâmpagos Do corpo./
Mas que é o corpo?
Segunda-feira, 17 de Maio de 2004
Afinal a operação "Apito Dourado",está a dar os seus frutos. De há meia-dúzia de anos a esta parte o glorioso nunca acabava os jogos com 11 jogadores.E perdia,claro. Desta vez nem a passagem pelo Santuário de Fátima,como é seu hábito e apanágio,o papa e seus apaniguados,incluído o arrogante mister mourinho os safou. No final o sempre arrogante justificou a derrota como originária culpabilidade do árbitro(Que ironia)heheheheheh, isso só visto! Assim, o papa ao lado dos grandes da nação ficou com o bico bem caladinho,não fosse entrar mosca ou sair asneira. O problema foi que os artistas da invicta não foram a pé a Fátima,segundo consta fazem um desvio na auto-estrada e vão visitar a Senhora de Jaguar,isto dito por um nortenho treinador de futebol,no final de um jogo que a sua equipa tinha acabado de efectuar(e diga-se de passagem,mal perdido)com os dragões,animais mitológicos e virtuais que mostram a sua raça,dentro e fora do campo.Como a noite e a conversa já vai longa e os festejos foram excelentes e cansativos só me resta desejar que no dia 26 a equipa FC Porto traga o caneco da Liga dos Campeões e que pelo menos apanhe um árbitro que não tenha um apito dourado...
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Quinta-feira, 13 de Maio de 2004
Adeus
Voaís como os pássaros
para o meio-dia
o tempo límpido
das horas verticais
em que a luz se oferece
inteira e branca
na cor do verão.
Olho e saúdo-vos
duma esquina da tarde:
é junto ao mar
que a pele respira
os gomos da laranja
na ternura da verdade.
Voaís com os pássaros
para o tempo-sul,
e para o centro da luz.
E dizemos adeus
na fronteira do dia.
Prof.DR. João Maria André (Epistomologia -Filosofia da Natureza)
Quarta-feira, 12 de Maio de 2004
RODIN
HINO DE FILOSOFIA
Nós somos de Filosofia
Não somos de um curso qualquer
Damos Kant,Marx e Nietzsche
Filosofia é bué de fixe
Dali, dalão,dali,dalão
Hoje estamos no cortejo
E já não estamos muito bem
Mas o resto que se lixe
Dali,dalão,dali,dalão
Por isso vai...
Pra filosofia
Vai...
E não te arrependerás
Vai..
E leva a tua tia
"Caturreira"
E assim esta "merda" talvez rimará.
Para os novos Fitados: Ana Cláudia
Ana Luísa
Andrea Loureço
Carina
Carlos Miguel
Eugénia Cristina
Hélder Bruno
José Alexandre "O Grande"
Liliana Isabel
Bernardete
Neusa Cristina(Felicidades nazarena)
Regina Sofia
Soraia
Amigos/Amigas
Façam de uma certa impossibilidade da ética
O poema de vós próprios...
E sejam felizes!
Até sempre
Há momentos do tempo nos quais a respiração da vida se demora como perfume.
Procurem esses momentos,tomem esse tempo nas vossas mãos, guardem-no com
cuidado,honrem-lhe os aromas. Se o fizerem a memória jamais vos abandonará.
O caminho tem de prosseguir
Que pelos anos fora
As vossas vidas
Não esmoreçam
No amor à sabedoria
FELICIDADES
Sábado, 8 de Maio de 2004
"Que lindas coisas a lendária Coimbra encerra!(...) /
(...) Até a Morte é branca e a tristeza vermelha
E riem-se os rasgões desta batina velha!
(...),vamos por aí por fora
Lavar a alma, furtar beijos, colher flores (...)".
António Nobre 1888-89-90
As vozes e as capas ecoam pelas ruas, a cidade pára... A Queima despertou.
É a festa dos Estudantes, da Academia, de toda a Praxe.
Aos antigos, trás reconforto no regressar...
Aos novos,fado no olhar...
A nós,a euforia de aqui ter estudado...
Queima que emudeces o silêncio,que enalteces a Universidade em nossos cânticos,
Queima que despertas esse vivido espírito de estudante.
...nas fitas,erguemos bem altas as palavras, as palavras de todos aqueles que sentimos como nossos...
Boa sorte para ti que foste Rasganço. Que de cartola,completes na vida,tudo aquilo que te deu esta cidade...
E a ti, Caloiro, saboreia a tua infância desta vida que é Coimbra!
Coimbra... Dedilhadas estão as cordas com lágrimas; lançados foram, pedaços de Vida ao vento...
...à cidade que nos acolheu, que nos fez crescer mais um pouco...
...Serenata ao Firmamento
Um abraço a todos os novo fitados do curso de Filosofia e as maiores Felicidades.
Um Penso...Logo não desito.
Segunda-feira, 3 de Maio de 2004
ESPERO QUE TODAS AS MÃES DO MUNDO TENHAM PASSADO UM DIA FELIZ.
Pra tudo quanto é nascido /
dizem que o sol alumeia, /
mas uns têm a casa cheia /
e outros o chão varrido ! /
Está isto mal dividido, /
o mundo está mal composto. //
Uns vivendo com desgosto, /
outros com muita alegria; /
pra estes é sempre dia, /
pra mim é sempre sol-posto!...
Sábado, 1 de Maio de 2004
Sonhei ! /
Sonhei um lindo sonho /
de encantar! /
Tão estranho e belo, tão risonho, /
que jamais quisera, dele, /
despertar... //
Sonhei ! /
Sonhei um mundo tão diverso /
deste mundo /
tão pequeno /
e tão perverso ! /
Um mundo novo, /
sem leis /
e sem castigos, /
nem súbditos, /
nem reis, /
nem ricos, nem mendigos... (...)