Há muito que passaram todas as oportunidades de nos arrependermos. As paredes são finas como pano e, se eu falar, quebrarei os vidros. Por isso, apenas penso em como poderia isso ter sido, fechado num monólogo silencioso, num calado grito.
Estou demasiado cansado para falar e enquanto as ondas rebentarem no ermo começo a misturar pedras da torre e chego à conclusão de que fui vencido.«Irreal,irreal» gritam fantasmas com elmos e caem pelo céu fora.
Não atravessam os meus guinchos de gaivota, nenhuma pausa até que eu morra. Os espectros arranham nas janelas esvaziadas faces, sorrisos esquecidos, apenas tentando destruir o que perderam. Rastejo parede acima até que acabe o grau de inclinação em queda vertical. Não tenho lugar para alcançar. iv. S. H. M.