INTRODUÇÃO
Em primeiro lugar urge apresentar o filósofo , Paul Ricoeur na sua acção ou no seu importante papel na nossa contemporaneidade cultural,intelectual e filosófica. Profundamente inculcado pela fenomenologia husserliana e preocupado pelo fenómeno humano,o nosso filósofo, segundo as suas palavras reclama-se,a saber;«De uma das correntes da filosofia europeia que se deixa caracterizar por uma certa diversidade de epítetos: filosofia reflexiva, filosofia fenomenológica, filosofia hermenêutica. Quanto ao primeiro vocábulo reflexividade salienta-se o movimento pelo qual o espírito humano tenta recobrar o poder de agir, de pensar, de sentir, poder este de algum modo escondido, perdido, nos saberes, nas práticas, nos sentimentos que o exteriorizam em relação a si mesmo.
Jean Nabert é o mestre emblemático deste primeiro ramo da corrente comum.
O segundo vocábulo fenomenológico - designa a ambição de chegar às próprias coisas, isto é, à manifestação do que se revela à experiência mais despojada de todas as construções herdadas da história cultural, filosófica, teológica; esta preocupação ao contrário do que acontece com a corrente reflexiva, leva-nos a salientar a dimensão intencional da vida teórica, prática, estética, etc., e a definir toda a consciência como consciência de ....Husserl continua a ser o herói epónimo desta corrente de pensamento.
Quanto ao terceiro vocábulo hermenêutica - herdado do método interpretativo inicialmente aplicado aos textos religiosos (exegese), aos textos literários clássicos (filologia) e aos textos jurídicos (jurisprudência), acentua o pluralismo das interpretações relacionadas com o que se pode chamar a leitura da experiência humana. Nesta terceira forma, a filosofia põe em causa a pretensão de qualquer outra filosofia ser despida de pressuposições. Os mestres desta terceira tendência chamam-se Dilthey, Heidegger e Gadamer.»(1)
ALGUMA BIBLIOGRAFIA
DE L'INTERPRÉTATION. ESSAI SUR FREUD (Paris Seuil, 1965)
DU TEXTE À L'ACTION. ESSAIS D'HERMÉNEUTIQUE,II (Paris,Seuil,1986)
LE CONFLIT DES INTERPRÉTATIONS. ESSAIS D'HERMÉNEUTIQUE, I (Paris,Seuil,1969)
LE MAL. UN DÉFI À LA PHILOSOPHIE ET À LA THÉOLOGIE (Genève,Labor et Fides,1986)
PHILOSOPHIE DE LA VOLONTÉ,II. FINITUDE ET CULPABILITÉ,I. L´HOMME FAILIBLE(Paris,Aubier,1960)
PHILOSOPHIE DE LA VOLONTÉ,II. FINITUDE ET CULPABILITÉ,II. LA SYMBOLIQUE DU MAL (Paris,Aubier,1960)
TEORIA DA INTERPRETAÇÃO (Trad. Portuguesa, Lisboa ed 70,1987)
(1)Ricoeur,P.,Changeux,JP.,in O QUE NOS FAZ PENSAR?,edições 70, Lda., Lisboa, 2001, pp.10,11.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. ...
. ANGEL
. SIRENIA
. OT3P
. Zakk Wilde's tribute to D...