Aqui estamos nós estáticos no princípio do milénio... // Mas, do mesmo modo, poderíamos estar na Idade Média, / tem de haver algumas mudanças / mas perturbo-me ao pensar em como virão elas. // Eu quero o futuro agora, / quero segurá-lo com as minhas mãos; // orgulhosos e iguais todos os homens, / quero a Terra Prometida. // A civilização veio para ficar e é isso progresso? // ... devem estar a brincar! / Eu ando à procura de alguma espécie de esperança. // Eu quero o futuro agora, / quero vê-lo no êcrã, / quero quebrar as barreiras que tão pequena a nossa vida tornam. // Ó cego, cegos, ódio cego / entre raças, entre sexos, religiões, cores da pele, pátrias e credos, / esse grito nas páginas de tudo o que leio. // Só me trazem opressão e tortura, corrupção, epidemias; / Só me trazem a violação do planeta e vocês brincam com os direitos do mundo nas assembleias. // Oh, um dia destes o futuro? / E esse dia a que distância? / Sou jovem e estou no meu direito de o exigir. // quero ter uma razão para estar orgulhoso, quero ver luz. // Eu quero o futuro já, / aqui e agora, / Eu quero quebrar as nossas barreiras e fazer com que a vida valha mais do que os sonhos. // Será u-topos pensar isso?