O que é o terrorimo? Que relação estabelece com a globalização? Qual a ligação entre Islão e violência? Que papel poder ter então a filosofia no que a estas questões diz respeito? Tal como a guerra fria, o espectro do terrorismo mundial paira cada vez mais gravemente sobre o nosso futuro porque aniquila a promessa de que depende uma relação construtiva com o nosso presente. Pelo seu horror, o 11 de Setembro e agora o 11 de Março leva-nos a ficar à espera do pior [estes são os dias piores para a gente pior]. Esta violência dos atentados fundou um terror abissal que irá ocupar a nossa exitência e os nossos pensamentos durante os próximos anos ou talvez as próximas décadas. ter escolhido designar estes acontecimentos confere a estes atentados uma importância histórica, sendo isso tanto do interesse dos media ocidentais como dos próprios terroristas. Para os dois filósofos, Habermas e Derrida, a globalização desempenha um papel importante no terrorismo. O primeiro vê no incremento das desigualdades a consequência de uma modernização acelerada, o segundo interpreta a situação de maneira diferente segundo o contexto. Para Derrida, a globalização, por exemplo, tornou possível uma rápida e relativamente fácil democratização das Nações da Europa do Leste que faziam parte do bloco soviético, considerando-a, neste caso, benéfica. Em contrapartida, diz-se extremamente inquieto com os efeitos da globalização na dinâmica dos conflitos e da guerra. "Entre os supostos chefes de guerra, entre as duas anedotas que são 'Bin laden' e 'Bush', a guerra das imagens e dos discursos manifesta-se cada vez mais rapidamente em todas as rádios e televisões dissimulando e perdendo cada vez mais depressa a verdade que revela". Habermas vê no terrorismo a consequência do choque produzido pela modernização que se propagou pelo mundo com uma rapidez fenomenal. ao passo que Derrida concebe o terrorismo como sintoma dum elemento traumático intrínseco à experiência moderna, que em permanência se concentra no futuro, patológicamente apreendido como uma promessa, uma esperança e uma afirmação pessoal. São duas sombrias reflexões sobre a herança das Luzes, sobre a intransigente busca duma posição crítica que tem de partir da auto-análise. Pode a filosofia ajudar-nos a compreender o que aconteceu?
Meu caro amigo, não confudas, época das descobertas com globalização, são meios completamente diferentes... se fosses meu aluno no Curso de ciência Politica, estavas chumbado... hehehehehehehehe mas compreendo o que quere4s dizer.analfabeto (http://analfabetosexual.blogs.sapo.pt) (mailto:pp@sapo.pt)